quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

importando inspirações...

Para não dizer que eu estou me aproveitando da inspiração alheia para escrever minhas poesias, resolvi dizer que estou apenas importando inspirações....fica mais bonito, não?
Enfim...
Eu li algo foda hoje num fotolog...achei tão foda que fiquei inspirada, mas não escrevi nada ligado ao que li, apenas me inspirei....entendem?
Espero que sim....

Quem entender o que foi escrito pode falar, se não etnender não tem problema....é só pra me ajudar mesmo...ok?

Grito

Rasgando as cartas que nem sei se escrevi
Desfaço mil pensamentos desprendidos
E atiro contra mil rochas
E depois refaço meu ninho.
Já não sei se sou de aço, se sou de fio, ou de cobre.
A inocência eu havia perdido?
Senão, por favor, alguém me roube.
Desconexo dentro da perfeição
Do inexistente libido.
Ou o inverso de tudo que desejaram
Ou o que dizia qualquer poeta naufragado.
E tudo vai se tornando um grito.
Frases sem sentido.
Um pedido de socorro
em uma folha rasgada
em uma velha garrafa usada
sem nada escrito.

Andréa Balsan,
28/02/2008.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Inspiração vem por mensagem...rs

Pois é, apesar de eu não ter nada de fato, de concreto para me inspirar eu me sinto em ar de graça....
não sei o motivo disso, já que não ando tendo muitos sentimentos e isso para mim poderia ser ruim, mas resolvi me inspirar com as palavras alheias....
Se alguém me diz algo, vira poesia....e escrevi três poesias com ideias alheias...ou até minhas mesma, sabe, diante uma conversa ou outra, nasce algo....
e em homenagem À estas conversas eu escrevi uma poesia, na qual eu ROUBEI mesmo a ideia da menina que me deixou um recado....achei tão poetico que virou uma poesia....
Espero que goste...
Para meu poeta

Reencontre seu ar de Deus
Seu ar de Deusa
No ar mais simples
No ar de chuva
no céu que parece cair
no Sol que teima sair
no fim de tarde
depois de sua chuva.
Reencontre – se
No amor
Que vive
Que volta
Que se é sempre.
Descubra
O que digo
E o que sente.
Se precisar te inspiro
Para O amar.

Andréa Balsan,
25/02/2008.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

onde está a criatividade???

Pois é, venho aqui para admitir que a minha inspiração morreu....
Sério....
está tudo ficando ruim de novo....
sem graça de novo....
sem rimas ou versos....
em homenagem a minha falta de assunto e minha falta de vontade de escrever, ou melhor, conseguir escrever fiz esta poesia fraca....por um tempo será só isso....até conseguir algo que me dê inspiração novamente....

Sem inspiração

De mãos cortadas
E de coração sem graça
Escrevo rima nenhuma.
Escrevo verso nenhum.
Sem inspiração
Ou qualquer sentimento
Faço nada
Escrevo nada
Lembro nada
Nem uma rima vazada.
Nem um verso comum.
Olhos atados
Boca selada
Momento esquecido
Uma noite calada
E um verso vazio.

Andréa Balsan,
16/02/2008.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

mais um poema

Eu dei este tema para uma pessoa escrever o poema para mim. Disse o que eu disse era poetico e que escreveria a poesia quando batesse a inspiração. Mas depois de um tempinho, algumas horas, sei lá...nem sei se esssa pessoa vai ler a poesia, mas se ler...Olha, eu escrevi a poesia no meu ponto de vista...enfim...abraços....

Astronauta

Um rabisco num papel.
Eu acho que vou embora.
Eu queria ser desse lugar,
Mas sou do mundo.
Sou astronauta sem lar.
Fico longe, distante do seu mar.
Fico longe, distante do seu luar.
E suas fotos que ficaram me olhando.
Acho que, sei lá.
Meus mapas não encontram mais a ti.
Eu perdi minha caneta de compositor.
Estou de partida.
Eu estou.
Saindo sem rumos para chegar.
Queria escrever um poema
Para dizer…
Queria escrever um poema
E chorar
Pra dizer que te amo.
Mas não são mais planos,
Vou seguir meu rumo
Enquanto encontro uma desculpa para
Não voltar.

Andréa Balsan,
12/02/2008.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Poetando

Assim, para quem não sabe, o que eu mais faço na vida é escrever poesias....daí em uma conversa decidi que iria pôr algumas poesias minhas aqui, apesar de ser um blog criado para a faculdade e para crônicas...enfim, o que a vontade de expor o meu gosto não faz...
é isso aí....vou por a poesia e depois tentarei explicar, ou não...

Embarcação

Saiu mais um navio.
Já não veria aqueles olhos úmidos.
E ficou aquele cheiro de maresia.
Queria apenas, da mesma poesia, mais uma gota,
Mesmo quando distante fingia.
Mas se foi sem saber
Que era para ficar por toda uma vida.
Embora tudo pareça normal
Como um outro dia de chuva,
O sal ainda está na língua.
Tentar negar a mentira
Que é negar o que, em todas as palavras, está impresso.
Esperar o sinal do farol que alerta
Algum retorno ao porto,
Sem nunca ter deixado de estar lá.

Andréa Balsan,
06/02/2008.


Tá, ahm....sabe, não vou explicar não....vocês vão dizer o que a poesia passou para vocês....é mais honesto...cada um sentirá algo, quem sabe alguém sinta o que senti...
beijos